Soma Comunicação Visual

No artigo anterior, falamos sobre o design de informação e os quatro pilares da sinalização. Agora, falaremos sobre o conceito de orientação dentro dos espaços.

E como parte integrante do conjunto de ações que já situamos sobre o design de informação que são constituídas por elementos visuais, mas também auditivos e táteis que trabalham em pró dessa comunicação, temos um segmento específico para a orientação.

Esse trabalho faz com que as pessoas possam se movimentar dentro de um local de maneira segura e assertiva - ou seja, sabendo onde está e onde gostaria de ir é chamado de wayfinding.

Conheça o Wayfinding

A palavra parece difícil, mas o seu conceito não. O Wayfinding surgiu na década de 60 primeiro no campo da arquitetura e urbanismo para somente na década seguinte começar a se firmar como conceito de orientação intuitiva.

O processo busca promover a  orientação espacial de um indivíduo que compõe em sua maioria, elementos visuais que auxiliam e orientam o deslocamento sem dificuldades, necessidade de ajuda ou interpretação errada de informações.

Quais as etapas importantes do wayfinding?

O processo de adequação dos espaços para uma orientação assertiva, onde o local fale por si só com as sinalizações e a disposição dos setores deve ser planejado. Esse processo inclui a distribuição racional dos elementos de design de informação e sinalização que já indicamos, visando sempre a boa experiência e deslocamento fácil daqueles que estejam trafegando pela loja, shopping, pátio industrial, entre outros locais. 

No planejamento, decisões e materiais utilizados no wayfinding, é essencial seguir as etapas abaixo:

Orientação - incluir elementos que ajudem o cliente a chegar ao destino que deseja. Por exemplo, dividir o espaço em setores - tamanhos menores- com itens de identificação: placas de sinalização com setas;

 

Rota - tente organizar os espaços com poucos caminhos alternativos até a chegada do destino final.

 

Confirmação da rota - nestes caminhos até o destino, incluir itens de comunicação confirmando que os que estão transitando por aquele espaço estão se deslocando até o destino final. 

 

Reconhecimento do destino final - mais uma vez, a identificação com recursos que digam ao cliente que este local é o seu destino, o ponto final da rota estabelecida e decidida por ele. Aqui, o ponto alto é investir na identificação.

 

Quais os itens mais utilizados?

A eficácia deste segmento está baseada em princípios que iremos listar. Esses pilares são essenciais para manter a orientação espacial daquele que transita pelos espaços de forma assertiva, além de trazer uma experiência positiva.

Essa técnica proposta pelo wayfinding deve ser implementada em espaços públicos e principalmente comerciais, desde centros comerciais até varejos, supermercados e shoppings, por exemplo. Vamos aos princípios mais destacados: 

• Criar caminhos com começo, meio e fim dentro dos espaços. Um exemplo é o caminho entre as gôndolas de um supermercado;
• Incluir pontos de referência e locais de fácil memorização para que o cliente saiba onde está, e para onde voltar, se quiser;
• Incluir opções de navegação e pesquisa e isso pode ser facilmente oferecido com um mapa com os setores distribuídos e os respectivos caminhos para chegar neles e os que se interconectam;

Há outros pontos importantes que norteiam o wayfinding, porém, esses são os essenciais.

Esse recurso pode ser trabalhado em diversos locais comerciais, e na Soma Comunicação é possível produzir os materiais e principalmente contar com a orientação de profissionais experientes para incluir as técnicas no material a ser produzido. Isso é possível por meio de projetos de comunicação realizados pela equipe da Soma. Entre em contato e conheça mais!

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